Os Congestionamentos Urbanos: a economia explica
Os congestionamentos urbanos, que tornam a locomoção dos habitantes das grandes cidades do mundo num exercício de paciência e desgaste, podem ser explicados pela teoria econômica. Trata-se na, linguagem dos economistas, de uma situação de excesso de demanda. Se um mercado é livre, a demanda vai sempre se ajustar à oferta. Quem garante esse equilíbrio são as variações nos preços que também devem ser livres para flutuarem. Caso a demanda se mostre maior do que a quantidade ofertada os preços subirão e alguns consumidores desistirão de adquirir o produto ou o serviço até que o mercado se equilibre com um novo nível de preços. Na medida em que os preços sobem, em decorrência do excesso de demanda, os produtores poderão ser atraídos pelos preços ascendentes e ampliarão oferta. A depender da reação dos produtores ao estímulo de preços [o quanto a oferta será aumentada], o novo preço de equilíbrio se dará a um preço maior, ou menor que o preço anterior. Esse mecanismo de ajuste é conhecido como retroalimentação negativa e é ele que permite aos mercados se estabilizarem. No caso das vias urbanas esse mecanismo de retroalimentação negativa parece não funcionar daí por que os congestionamentos das vias se sucedem.
NOTÍCIAS ECONÔMICAS
Eduardo Paiva
2/20/20251 min read


O comportamento da oferta e demanda por espaços para a circulação de veículos pode ser observada na figura abaixo. As retas D1 e D2, negativamente inclinadas, representam, no presente caso, a procura por espaço nas vias para os motoristas trafegarem. Como se pode notar a procura por espaços é sensível à variação nos preços, de modo quanto mais baixo ele for tanta maior será a demanda. A reta O representa a oferta de espaços ou de vias. Na verdade a reta O representa as disponibilidades de espaços nas vias para os veículos circularem. Os preços plotados no eixo vertical representam o quanto os motoristas precisam pagar para trafegarem nas vias urbanas. Esse preço pode, também, ser entendido como a despesa que um motorista incorre ao usar o seu veículo. Quanto menor a despesa, portanto quanto menor o preço a ser pago, tanto maior será o uso do veículo e maior, portanto, a demanda por espaço nas vias.
O comportamento da oferta e demanda por espaços para a circulação de veículos pode ser observada na figura abaixo. As retas D1 e D2, negativamente inclinadas, representam, no presente caso, a procura por espaço nas vias para os motoristas trafegarem. Como se pode notar a procura por espaços é sensível à variação nos preços, de modo quanto mais baixo ele for tanta maior será a demanda. A reta O representa a oferta de espaços ou de vias. Na verdade a reta O representa as disponibilidades de espaços nas vias para os veículos circularem. Os preços plotados no eixo vertical representam o quanto os motoristas precisam pagar para trafegarem nas vias urbanas. Esse preço pode, também, ser entendido como a despesa que um motorista incorre ao usar o seu veículo. Quanto menor a despesa, portanto quanto menor o preço a ser pago, tanto maior será o uso do veículo e maior, portanto, a demanda por espaço nas vias.


